Estudos de cor

terça-feira, 16 de julho de 2013

Mais uma vez nesse fim de semana catei os materiais tarde da noite pra brincar. Estava afim de experimentar coisas com lápis de cor, então peguei os novos apagáveis, que na minha cabeça seriam um bom recurso pra que o trabalho não fosse necessariamente definitivo. Comecei tentando esboçar um desenho da Tríade DC, mas me decepcionei tanto com a qualidade dos lápis apagáveis que acabei pegando os outros antigos que tenho, joguei nanquim em cima... enfim, baguncei tudo, ficou horrível... nem escaneei! :P

Aí num canto da folha que estava desenhando, comecei a fazer uma nova experiência: compor um desenho dentro de uma mancha de cor. Peguei o lápis de cor ocre (eu chamava aquilo de "amarelo queimado" quando era criança! Hehehe) e rabisquei uma porção da folha, depois peguei o marrom e comecei a definir formas suaves. Na falta de inspiração do que criar e com o intuito bem maior no estudo de cor, redesenhei esse carinha. Ficou assim:


Como já foi dito, tudo partiu do ocre e foi ganhando novos tons sobrepostos. Na barba mesclei laranja com vermelho, depois usei o bordô e também marrom. Para a pele joguei rosa claro em cima do ocre e depois marrom. Na camisa joguei marrom bem de leve sobre o ocre e depois apertei mais nas áreas de sombra e no desenho da costura. Por fim, no capacete joguei azul, também de leve, sobre toda a área e, depois, usei o preto pra criar as áreas de contraste da armadura. Também usei preto em outras áreas, só pra ajudar a definir alguns elementos como fios de barba, o encontro dela com o nariz e pra marcar os olhos, que haviam sumido bastante depois de fazer a sombra do capacete. Pra finalizar, usei a marota caneta gel! ;)

Devo ter demorado em torno de 30 a 40 minutos nessa brincadeira aí e foi super divertido! Acho que usar um tom de base pra fazer todo esse estudo contribuiu pra dar uma sensação de harmonia na pintura, não sei... pelo menos eu achei. Estou doida pra fazer outras experiências como essa!

Eu nem ia escrever nada sobre esse carinha aí, ia só postar a imagem mesmo, já que os posts de terça-feira tendem a ser mais compactos. Mas como estava comentando com a Nane da experiência e ela disse que queria saber mais depois, no Caixola, achei melhor tentar ser mais descritiva sobre o processo.

E... fim! Até a próxima!

4 comentários:

  1. Obrigada por ser mais descritiva! Contribuiu muito para o meu entendimento do processo criativo que te levou a redesenhar esse carinha.

    Acredito que essa sensação de "harmonia" seja porque as cores acabam todas tendo uma porcentagem do ocre de base, que unifica a paleta no fim das contas. (devaneios de uma pessoa sem cafeína)

    Gostei bastante do resultado.

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    1. Valeu, Nanika! Eu imagino que seja algo nesse sentido mesmo. Como o Attílio dizia pra gente, existe uma cor que perpassa todas as outras e talvez contribua pra não existência daquelas "ilhas" de cor. :)

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  2. Adorei essa ideia!! Preciso testar tbm!! =D

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