Compras de materiais no Brasil

terça-feira, 28 de maio de 2013

Oi, pessoal! Hoje vou continuar pagando as dívidas que ficaram por aí nesse primeiro semestre falando de compras de materiais artísticos no Brasil. Não experimento muitos materiais diferentes... pode-se dizer que tenho o “arroz com feijão”: lápis de cor normal e aquarelável (uma caixa modesta de 12 cores), algumas canetas nanquim, marcadores e aquarela. Mas as vezes fica difícil comprar até o basicão!

Aqui na minha cidade não tem tantas opções de produtos e lojas e, as poucas que existem, são careiras (a maioria pelo menos). As vezes compensa mais pagar o frete de um material comprado na internet, do que pagar o preço cobrado por aqui!

Daí, quando se vai entrar numa negociação à distância, é sempre bom verificar o histórico da loja, saber a opinião dos outros clientes , etc. Se chego a fazer uma compra satisfatória (digo, se a transação foi boa, tranquila e senti que a loja é responsável e idônea), sinto que nada mais justo do que contar da boa experiência pras outras pessoas. Do mesmo jeito que um dia procurei pessoas que já compraram em determinados lugares, espero que a minha experiência sirva pros leitores do Caixola como referência.

Enfim, encurtando o blá blá blá, a loja a qual me refiro é a ArtCamargo. Foi nela que comprei aquele pincél com reservatório de água da Sakura, meu boneco de madeira e também onde descobri a existência dos marcadores Magic-Color, mas isso é só a ponta do iceberg. Eles têm uma infinidade de materiais à disposição, aceitam várias formas de pagamento e, o melhor de tudo, enviam via E-Sedex (um Sedex de baixo custo que demora só três dias úteis pra ser entregue)!

Minha experiência com eles foi super tranquila. Atenderam minhas dúvidas por e-mail e até me ligaram pra informar que não havia em estoque um produto que eu havia solicitado e tal!

Então pra quem, como eu, tem dificuldades de encontrar boas lojas de materiais perto da sua casa, acho que a ArtCamargo é uma loja digna de se dar uma olhada.

Deem um pulo lá e preparem os bolsos, ou controlem sua gana! Eu nem tenho ido mais lá porque tô sem poder gastar, hehe. :D

Até a próxima!

Colorização Digital no Photoshop - Lineart

sábado, 25 de maio de 2013


Uma das coisas que as vezes chama a atenção das pessoas nos meus desenhos é o acabamento das linhas digitais. Muita gente acha que é vetorial, mas na verdade é tudo no brush do Photoshop e tablet mesmo. Não é minha intenção me gabar aqui, mas minha lineart não teve sempre esse aspecto. Demorou muito até que eu aprendesse alguns truques pra chegar nesse ponto.

Existem diversas variáveis que podem implicar em resultados diferentes no acabamento do seu trabalho, mas vou falar um pouco sobre os métodos que utilizo pra conseguir uma linha digital de qualidade razoável.

Essa arte da Pocahontas tem sido trabalhada com muita calma. :)
  1. Aprenda a trabalhar em grandes formatos: não tem problema nenhum rascunhar pequeno, muito pelo contrário! Muitos artistas aconselham a criar estudos em thumbnails (miniatura) antes de desenvolver a arte final. A miniatura do desenho ajuda a dar uma boa ideia da silhueta e da composição que se pretende sem muita riqueza de detalhes, mas na hora de fazer a sua linha final é importante que se saiba trabalhar em formatos grandes com resolução mínima de 300 dpi (dots per inch = pixels por polegada). Quando comecei, fazia meus desenhos em 800x600px, depois aumentei pra 1000x1000px. Isso é um grande erro porque você já cria sua arte final em um formato de baixa qualidade e um dos grandes segredos para se ter uma boa lineart é trabalhar em um formato bem maior do que o que você pretende no final. Assim, ao terminar seu desenho, pode diminuir em 25, 50 ou até 75% a resolução em pixels do seu desenho pois isso ajuda a esconder certas imperfeições. Só pra registro, hoje não rascunho nada no Photoshop em uma área menor do que um A4 (2500x3500px mais ou menos).
  2. Aprenda sobre a pressão da sua mesa: tenho uma Genius Mousepen 8x6 (super ultrapassada). Mesmo com a configuração do driver dela para pressão leve, quando trabalho com pincéis de 10 a 30 pixels sinto que preciso fazer muita força pra obter traços legais. Descobri que na minha mesa, pra poder traçar mais de leve, precisava de pincéis com tamanhos maiores. Dependendo do tamanho da minha lineart uso pincéis de até 70 pixels.
  3. Caps Lock, meu amigo: como trabalho com pincéis em tamanhos grandes, de vez em quando fica difícil ter referência de onde estou traçando. Pra esses casos, mudar a aparência do cursor no Photoshop ligando a tecla Caps Lock me ajuda muito. De uma bolotona de 70 pixels, o cursor se transforma em uma cruzeta delicada que torna a precisão do traço mais amigável.
  4. Paciência é indispensável: essa não é uma das minhas maiores virtudes, mas pra alguns trabalhos  as vezes sou super paciente e focada. Fazer lineart é uma das coisas que me agrada, apesar de ser também super trabalhoso. Dependedo muito do tipo de traço que o rascunho pede, tento trabalhar com o zoom de uma maneira que possa traçar a linha “em um golpe só”. Isso é bom no formato A4, mas no A3 é um pouco mais complicado... Por vezes pode ser necessário aumentar o zoom acima de 100% e ir tracejando a linha aos poucos. Isso pode fazer com que fique difícil ter uma linha bem definida. Nesse caso, funciona pra mim ir trabalhando com a borracha por fora pra moldar a linha, tirando as rebarbas, mas quando se trabalha com o formato grande, algumas dessas imperfeições somem na redução do desenho.
Em cima vocês podem ver em detalhes como está a lineart em tamanho
real antes de ser retrabalhada. Abaixo, a lineart ja moldada.

No vídeo a seguir, que fiz há 6 meses atrás, gravei todo o processo de arte finalização de um desenho do Goku. Nele vocês podem ver acontecendo em tempo (quase) real a maior parte das coisas que falei nos tópicos acima.


Lineart final do Goku, publicado na minha página do deviantART

E isso é tudo que eu tinha pra falar por enquanto sobre lineart. Qualquer dúvida ou contribuição, os comentários estão em aberto. Fiquem a vontade.

Até a próxima!




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  1. O início
  2. Pinceis
  3. Rascunho
  4. Lineart
  5. Cores - Soft Shading
  6. Cores - Cell Shading

Supergirl - Cores

terça-feira, 21 de maio de 2013

Se lembram da Supergirl que deu as caras aqui semana passada? Pois é, ela voltou, e agora colorida. Fiz isso naquele dia mesmo, mas como experimentei uma técnica nova e gostei do resultado, resolvi esperar pra poder mostrar escaneada ao invés de fotografada.


Bom, daí alguns podem estar pensando: “mas que raios de técnica nova foi essa? Parece tudo a mesma coisa de sempre”. Sim, pode até parecer, mas na verdade não é. Conversando esses dias com meu amigo Bis, discutíamos sobre técnicas de sombreamento, e ele veio me dizer que é muito comum utilizar cores complementares pra criar as sombras no desenho. “Cor complementar?” Isso! Pode parecer complicado de primeira, mas de fato não é. Só precisamos dar uma rápida olhadinha na roda cromática.

Não vou falar muito sobre a teoria, mas podem
ler esse blog e o Cappuccino pra saber um pouco mais. :)

Sendo bem rápida, cores complementares são cores opostas entre si no disco cromático. Como nenhuma sombra é definitivamente preta, a combinação das cores complementares geram sombras com aspectos mais naturais e faz com que a pintura do desenho não tenha tantas “ilhas” de cores (porções de cores isoladas que não interagem entre si). Deixo mais algumas imagens de detalhes da pintura para terem uma ideia melhor do procedimento.

Detalhe do busto: aqui usei roxo sobre amarelo


Usei verde bem escuro pra sombrear as áreas vermelhas.
Pra evitar as tais "ilhas", passei um tom de verde bem
claro nas sombras do colã também.

Como o verde foi uma cor predominante na composição de sombras do desenho (com exceção do cabelo, mas amarelo é uma cor análoga ao verde claro) usei ele também no fundo pra amarrar a composição. Ficou faltando criar uns highlights com a caneta gel, mas esqueci. :P

No fim das gostei da experiência e vou tentar praticar mais vezes pra ver se consigo aprimorar.

Até a próxima!


Colorização Digital no Photoshop - Rascunho

sábado, 18 de maio de 2013


Depois de um mega hiato das postagens sobre desenhos no Photoshop, vamos retomar as discussões como parte do esforço pra não deixar o marasmo tomar conta do Caixola.

Então, relembrando rapidinho: comecei essas postagens lá em Novembro de 2012 e primeiro contei sobre meu aprendizado no meio digital. Depois falei sobre como configuro os pincéis para rascunho, lineart e pintura. Pra quem acabou de começar a seguir o Caixola e ainda não teve a oportunidade de ver esses posts mas tem curiosidade a respeito, estão todos dentro do assunto tutoriais na nuvem de tags aí do lado direito.

Enfim, estamos prontos para entrar de verdade no assunto desse post, que são os rascunhos na mídia digital. Bora lá!


Quando comecei a trabalhar com mais frequência com o tablet, senti a necessidade de usar algumas “técnicas” que ajudavam meu desenvolvimento no meio tradicional. Muitas vezes, quando desenhava com lápis e papel, apagava de leve determinadas partes do desenho para refazer sem perder totalmente o referencial do traço anterior. Pra fazer isso digitalmente, uso um pincel redondo tamanho 3 ou 4 pixels com a configuração transferência ligada. Assim a opacidade do rabisco sai de acordo com a pressão da caneta. Quando quero fazer o esquema de apagar de leve o desenho digital, configuro a borracha com opacidade mais baixa (entre 40% e 60%) porque assim o traço vai sumir muito ou pouco dependendo da quantidade de vezes que se passa a borracha em cima.

Rascunho do desenho do Ken que publiquei no meu deviantART ano passado.
Nesse usei o pincel configurado com transferência.

Mas não é sempre que trabalho assim. Tem vezes que gosto de rascunhar com um pincél bem grande com a dinâmica da forma ligada e configurada de acordo com a pressão da caneta. Desse jeito com pouca pressão na caneta consigo fazer traços bem moldados. Configurando assim consigo usar a caneta mais de leve e me cansa menos. Quando termino o rascunho, diminuo a visibilidade da camada e jogo outra por cima para refinar o traço ou vou direto pra lineart.

Rascunho de uma pin-up em tributo à Macross, projeto
tambem do ano passado, mas que ficou pela metade.
Aqui preferi usar cores diferentes pros personagens.
Foi melhor para enxergar as interações entre eles.

Desde que dei aula de Photoshop (sim, eu já fiz isso!) costumo dizer que não existe fórmula pra se trabalhar com ele. Assim como tudo na vida, cada pessoa tem o seu esquema. Tem gente que gosta de fazer rascunho com cinza claro no fundo, tem gente que usa um azul parecido com aquele dos grafites tradicionais, alguns preferem vermelho e já vi gente rascunhando até com lilás. Como no meio digital quase nada é definitivo, isso tudo fica a critério (e gosto) de cada um. Só uma coisa é certa como 2+2=4: nunca façam a lineart na mesma camada do rascunho! Já fiz isso várias e várias vezes e é frustrante...

Não há muito o que falar sobre rascunho. É um processo muito pessoal e diz respeito à expressão de cada um, então deixem a imaginação e o traço fluir através deles. É a partir do rascunho que vão nascer boas peças, por isso pratiquem bastante, rascunhem sem compromisso e verão como isso ajuda no desenvolvimento.

Por hoje chega. Nos vemos em breve!




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  5. Cores - Soft Shading
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Novidades

terça-feira, 14 de maio de 2013

De uns tempos pra cá andei revisando algumas coisas no blog. Alguns de vocês podem ter reparado uma mudança pequena aqui e ali, mas decidi fazer uma postagem tentando recapitular tudo:

  1. Perfil: caso alguém ainda não saiba, o meu perfil aqui no Caixola não é o padrão do Google. É um perfil personalizado, com uma pequena biografia que costumo atualizar frequentemente com atividades recentes do meu cotidiano (curiosidades a toa);
  2. Lista de marcadores: a antiga lista, que estava muito confusa, foi substituída por uma nuvem de tags (já falei sobre). Alguns temas foram eliminados para agrupar em menos assuntos tudo que já foi discutido por aqui. Acho que ficou mais fácil encontrar postagens do jeito que está e ficou também mais visual descobrir a importância e frequência que cada tema tem no blog;
  3. Lista de favoritos: ela dançou por enquanto. Havia tempos precisava ser revisada e quando finalmente fui revisar o aplicativo ficou dando erro. Preferi remover enquanto não defino o que de verdade vale a pena compartilhar com vocês;
  4. Topo: tem mais a ver com meu estado de espírito atual :P. Existe uma postagem dedicada somente a ele aqui;
  5. Joyce pela web: além do deviantART e do meu portfólio (que estão no menu lateral) eu tenho perfil em várias redes, só que minha participação nelas é um pouco mais tímida. É possível me encontrar também no Twitter, no Pinterest, no Tumblr e no Instagram. Depois, com calma, vou atualizar a barra lateral com ícones e links pra todos os meus perfis por aí. Apesar de não postar quase nada nessas mídias, sigo alguns perfis interessantes e inspiradores e costumo favoritar muitos links legais, principalmente no Tumblr. Não se sintam obrigados a me seguir se tiverem contas nesses sites, mas se tiverem curiosidade serão bem recebidos! :)
Vou me esforçar pra não deixar mais o Caixola tanto tempo sem atualização. Nem que seja uma fotografia de rascunho ou um work in progress, tentarei manter postagens com uma frequência de duas vezes por semana. Mas prefiro não firmar nenhum dia pra não correr o risco de deixar furo com vocês. Tem alguns assuntos que estão pendentes pra ser tratados e vou preparar postagens bem bacanas, então continuem acompanhando!

Até breve!

Supergirl - New 52

domingo, 12 de maio de 2013


Diversão do domingo a tarde, um rascunho rápido da Supergirl, versão dos Novos 52. Por ser pequeno foi bem difícil trabalhar detalhes e ficou meio bagunçado,  mas valeu o exercício em busca de uma figura com maior uso do desenho gestual.

Magical Drop V

sábado, 11 de maio de 2013


Faz muito tempo que não posto no Caixola coisas sobre games. Em parte é porque tenho dedicado pouco tempo a isso, com o estágio, o projeto de graduação e o tempo pros desenhos, em parte porque faltava alguma coisa nos jogos que eu vinha jogando que me fizesse pensar: “cara, as pessoas precisam tomar conhecimento disso”. O último que me provocou esse efeito foi o Terraria, mas na época que estava jogando ele, estive meio reclusa da internet. Mas descobri recentemente alguns jogos pelos quais valem a pena contar história, vamos lá?

Lá em 2011, quando eu participava do NIC as vezes me perdia com meus colegas de trabalho conversando sobre jogos e trocando ideias sobre títulos que conhecíamos. Um dia, conversando sobre Tetris e suas derivações, um amigo comentou sobre um título de Neo Geo chamado Magical Drop.

Curiosa como sou, fui atrás da rom pra emular. Apesar de ter conseguido só a versão Magical Drop II pra jogar no Final Burn Evolution, deu pra ter uma ideia do jogo, que me empolgou  bastante. Só dois anos depois de ter descoberto sobre esse título consegui fazer meu irmão sentar comigo pra jogar por algumas horas e foi amor à primeira vista. Somos muito viciados em jogos puzzle derivados de Tetris (Tetris Attack, Kirby’s Avalanche, Puyo Pop Fever etc.) e a mecânica do Magical Drop veio bem a calhar pra fugir do que já estamos acostumados.


Aconselho pularem pra depois de 7 minutos pra ver mais jogo e menos bla bla bla.

O sistema do jogo é o seguinte: Baseado em Head to Head  você joga sempre contra um oponente, seja a inteligência artificial ou outro jogador. Bolas vão descendo do teto no seu campo e você precisa realizar combinações verticais de no mínimo três bolas da mesma cor para fazer reações. Você controla um bobo da côrte que puxa as bolas da pilha principal e depois atira onde quiser verticalmente, para juntar as bolas e acionar as reações. O jogador pode planejar as reações em cadeia para desenvolver combos (combinações, reações em sequência) e assim aumentar sua pontuação, ao mesmo tempo que aumenta a quantidade de bolas que vão descer na tela do seu oponente pra soterrá-lo. Os critérios de vitória são encher a tela do seu oponente de bolas (provocando muitas reações), ou encher um medidor que se chama quota. Quem encher a tela do oponente ou a quota primeiro, ganha. Existem diversos personagens, baseados em cartas de tarô, que apresentam habilidades diferenciadas em como enviam bolas pro oponente. Ainda não consegui desvendar esse mistério das habilidades, mas compreendo que elas existem porque jogar contra alguns personagens é mais fácil ou mais difícil dependendo do personagem que escolhi pra mim.

Lançado em diversas versões, para os mais variados consoles desde 1995, o jogo obteve uma nova sequência, intitulada Magical Drop V em 2012, e foi anunciado para Computador (PC), Xbox Live (XBLA) e PlayStation Network (PSN). Custa R$ 16,99 no Steam e é diversão garantida!

O remake conta com jogabilidade mutiplayer online e local, com até quatro jogadores na tela e partidas em grupo. Ainda não consegui experimentar todas essas funções, porque parece difícil encontrar gente online pra jogar. Uma grande pena, porque um título desse calibre merece ser amplamente jogado. :3 E é por isso que resolvi mostrar pro mundo a maravilha que é o Magical Drop V. Bora jogar, galera. É muito bom! :P

Deixo o trailer pra sentirem o gostinho.

Caixola com Cappuccino - Art Trade

terça-feira, 7 de maio de 2013

No último sábado, o que era pra ser um encontro de trabalho entre a Nanika (Cappuccino com Nane chan) e eu virou um encontro de diversão. Aproveitei que fui visitá-la e levei alguns desenhos que tinha pra escanear.

Dentre eles, um rascunho da Pocahontas que publiquei há algumas semanas no meu deviantART a princípio com uma fotografia. Conversa vai, conversa vem, acabei obrigando pedindo pra ela arte finalizar e pintar meu desenho com aquarela, porque queria aprender como ela trabalhava com os materiais.

Pra minha surpresa ela comprou a ideia e ficou até contente de eu tê-la obrigado a produzir algo. O legal foi que ela se empolgou com o fato de eu ter desenhado  a sua princesa Disney favorita e em retorno me deu de presente um rafe da Ariel,  minha princesa Disney favorita, pra que eu fizesse arte final e cores também.

Dessa brincadeira nasceu esse bate bola que estamos chamando de art trade. Como só nos ocorreu a ideia de postar isso depois que ela terminou a Pocahontas, infelizmente nao teremos fotos do processo (o que foi uma mancada), mas já que não registramos o dela, não registrei o meu também.

Usei canetas nanquim de 0.1 a 0.3, aquarelas em bisnaga da Pentel e caneta gel branca Mistubishi Uni Signo nos detalhes.  Foi trabalhoso, porque o desenho está bem grande (um a4) e não tenho prática com aquarelas. Demorei em torno de 4 horas pra chegar nesse resultado, mas foi uma terapia pro meu domingo tedioso. Algo que, com certeza, farei novamente.


O resultado do exercício dela com a minha Pocahontas pode ser encontrado no Cappuccino com Caixola - Art trade.

Espero que tenham curtido e até a próxima!

Tirando o pó

quarta-feira, 1 de maio de 2013


Oi, pessoal. Faz tempo que o Caixola tá precisando de uma limpezinha, né? Tem tanto pó por aí que daqui a pouco minha alergia ataca. :P

Pra variar vou mencionar as dificuldades de conciliar as atividades sérias com as atividades “não-sérias”, mas teoricamente estamos finalmente de férias na faculdade então é o momento de dar atenção às coisas "não-sérias". Fui aprovada no anteprojeto de graduação (Êeeeeee!), mas tem muita coisa pra repensar ainda antes de por definitivamente o bloco na estrada. De qualquer forma, estou me dando um tempo de presente. O semestre foi extremamente estressante e acho que mereço.

Durante os últimos meses, no tempo livre que me dediquei às experimentações, fiz uma ilustração nova pro topo do Caixola, algo que tinha a ver com meu humor na ocasião, só que demorei pra mudar. Não importa, porque o humor continua o mesmo e vai ser assim até eu dar um jeito em algumas coisas da vida que não me deixam descansar de noite do jeito que eu gostaria. ^^”

Pra comemorar a limpeza, vou mostrar um pouco do processo da ilustração nova, que tal?

Comecei esboçando algumas ideias, tentando algo mais gestual e expressivo. Não consegui me satisfazer com as outras ideias, então fui pelo tradicional.

Rabisqueira

Escolhida a pose, tentei refinar algumas coisas que pareciam estranhas. Mudei principalmente a visão do pé direito. Fiz a lineart como de costume.

A pose escolhida. Rascunho Vs. Lineart

Na hora de pintar é que o bicho pegou. Eu baixei uns brushes novos e quis experimentar, só que eu não esperava chegar à conclusão no final de que a lineart e a pintura pareciam não combinar... foi aí então que decidi experimentar um outro estilo de lineart, algo que fizesse parecer lápis ou giz de cera.

Detalhe da pintura com o lineart tradicional

Detalhe da pintura com o lineart novo

Quando mostrei imagem só das cores pra um amigo, ele disse que parecia quase 3D a pintura! Isso me deixou bastante contente. Sinal de que o esforço por um resultado novo valeu a pena, mas preferi manter a lineart mesmo porque dá muito trabalho fazer algo mais tridimensional e ia precisar retrabalhar muito o contraste e áreas escuras (entendam: deu preguiça). Hehehe! No final ficou assim:

Prontinho!

O topo novo vocês já podem conferir aí em cima como ficou. Fiz um recorte na imagem pra poder usar ela maior e aparecer mais detalhes da pintura.

Pra quem ficou curioso sobre os brushes utilizados, vou compartilhar os recursos com vocês:


Ah, esse post além de tirar a poeira marca a postagem de #101 do Caixola! Êeeeee! Preciso voltar a tomar conta daqui melhor, mas sinceramente, tem sido difícil com a minha atenção tão desviada dos assuntos que o blog trata... :/

Também percebi que nesse meio tempo tenho novos seguidores! Sejam bem vindos e obrigada por se inscreverem. Vou me esforçar pra poder compensar vocês postando mais coisas. Aos antigos seguidores, obrigada por continuarem por aí. Vocês são poucos, mas são fiéis. :P

Por hoje é o que tem. Espero que tenham gostado e a gente se vê em breve!