Kinect

sábado, 18 de junho de 2011




Embora o Nintendo Wii seja o "patinho feio" da atual geração de games, por ter os piores gráficos e a biblioteca de games mais fraca (baseada em games casuais, party games e pouquíssimos games hardcore), não se pode negar que seu sucesso de vendas e sua popularidade, ganha graças aos gamers casuais (público feminino em geral), são um verdadeiro estrondo.

O Wii serviu pra mostrar às outras companhias que vale a pena apostar em controles diversificados (inclusive colocando a galera pra ralar na frente da TV) pra ganhar mais adeptos às plataformas e por isso, seguindo a onda, entraram no ramo dos controles de movimento a Sony (com o PS Move) e a Microsoft (com o Kinect), e é sobre ele mais especificamente que vou falar nesse post.

O Kinect, diferente do Wii Mote e do PS Move, não é um joystick que permite o controle de movimento. É um aparelho que se acopla ao videogame que transforma você no controle. Isso mesmo, você se mexe, o boneco se mexe. No site oficial brasileiro do Xbox a Microsoft define o Kinect como "Magia disfarçada de tecnologia", e descreve algumas das funções disponíveis no aparelho como: sensor de movimento, reconhecimento facial e de voz.



Ele é composto por uma câmera RGB, um sensor de profundidade infra-vermelho e um microfone para captação de voz que permite que todas aquelas funções acima citadas sejam possíveis. Basicamente você entra na frente do aparelho, ele reconhece você através de suas características físicas e/ou voz, e liga o videogame pra que você possa jogar ou desenvolver outras atividades.

Talvez esse seja o sonho de tantas mães e médicos que dizem que ficar sentado horas na frente da TV jogando é prejudicial à saúde, etc e tal. Ou talvez o sonho de muitos gamers que sempre quiseram "viver na pele" a aventura de seus personagens favoritos dos jogos.

O grande problema é que o Kinect, assim como o Wii, por enquanto só oferece games casuais. E pior, a receptividade dos gamers hardcore para com as possibilidades dos controles de movimento não é nada animadora. São poucos os gamers que vejo dizendo que gostariam de jogar os jogos que já estão disponíveis. Isso porque boa parte deles oferece uma jogabilidade muito pobre. É quase senso comum que a Microsoft tem nas mãos uma ferramenta monstro, e não está sabendo tirar dela o melhor proveito.

Conversando com um amigo pelo MSN, discutíamos sobre a jogabilidade de Star Wars Kinect, e ele me disse que não deve ser tão legal, pois dá a impressão de que o personagem só pode se movimentar através de trilhos (ele anda quando o jogo quer, na direção que o jogo está programado para o personagem andar). Esse amigo me disse que seria interessante se houvesse um controle, só um analógico por exemplo, pra que o jogador pudesse controlar o livre movimento do personagem, e eu contra-argumentei dizendo que se precisasse de um controle, não precisaria do Kinect.

Star Wars Kinect - Combat off-screen


Então ele me mostrou um jogo de corrida para o Kinect, no qual o jogador tem que ficar com os braços estendidos para simular a ação de segurar o volante do carro e torcer as mãos postas pra lá e pra cá pra fazer as curvas, e eu perguntei: "Tá, mas como acelera, passa marcha, etc?" E ele não soube me responder.

Forza Motorsport 4 - Kinect

Por fim, ele comentou comigo de um jogo para Kinect que foi demonstrado na E3 2011 chamado Rise of Nightmares. Um survival horror que, segundo ele, o personagem se movimenta pra frente se o jogador põe uma perna pra frente, e se movimenta pra trás se a perna é posta pra trás, e eu disse: "E se eu mexer a perna sem querer, pode acontecer de eu andar e acabar perdendo no jogo, ou me dando mal?"

Rise of Nightmares - Gameplay Off-Screen

São questionamentos que eu faço sem muita propriedade, pois nunca pude experimentar realmente o Kinect. Mas me pergunto o quanto o jogador tem que aprender para jogar cada jogo, sendo que a gama de ações para cada título pode ser bem diferente. Por exemplo, ao ver o jogador experimentar o Star Wars, tive a impressão de que é um tanto quanto custoso fazer um movimento pra girar a câmera na fase, enquanto que no tradicional controle de 10 botões seria necessário no máximo posicionar seu dedo sobre um dos botões do ombro e apertar pra girar a câmera pra esquerda ou para a direita. Pular, abaixar, dar tchauzinho e mandar beijo pelo Kinect, não parece tão difícil, pois são coisas que você pode fazer parado no mesmo lugar, sem correr o risco de ir parar em uma posição na qual o aparelho não possa detectar mais o jogador. No entando, jogos que envolvem ações mais complicadas como andar com um personagem em diversas direções, e utilizar uma gama de comandos mais específicos, me parece trabalhoso, do ponto de vista do jogador, que precisa aprender a utilizar o Kinect, e como se comportar diante dele em relação aos jogos que está jogando. Pode ser uma experiência frustrante.

Junte a isso o cansaço físico. Já se imaginou mais de 10 minutos com os braços estendidos pra frente dirigindo um automóvel, ou socando sem parar uma quantidade X de zumbis? Se o Wii, que me parecia exigir muito menos fisicamente do jogador já ficou popular por levar várias pessoas à clínicas médicas e hospitais com dores musculares, quem dirá o Kinect.

Acho que a Microsoft tem nas mãos um mega aparelho, com um potencial incrível, mas talvez seu maior desafio seja conquistar não os gamers casuais, mas os hardcores, que acham quase todas as possibilidades que se têm com o Kinect vergonhosas ou idiotas, no que diz respeito à sua jogabilidade.

Compre a briga Microsoft!

Abraços, até a próxima! \o

PS.:
Outros jogos para Kinect:

Child of Eden - Kinect

Não consigo entender o que parece tão legal nisso...

Fruit Ninja - Kinect

Me parece que faz falta um objeto tipo uma espada pra se jogar isso... =P

Do fundo do baú



Estava eu como sempre perambulando a toa pelo NowShared.in, quando encontrei um tópico que me chamou a atenção: "Você teve infância? PROVE!". Como eu sou uma nostálgica de marca maior, entrei no tópico e descobri o link pra um jogo de "memória".

Consiste em fazer você ouvir 50 trechos de músicas, e tentar adivinhar de onde elas são. As duas primeiras versões são de desenhos, e a última de games. Muito bacana a idéia!


Minhas pontuações foram:
Desenhos 01 - 32x50
Desenhos 02 - 22x50
Jogos - 13x50

Divirtam-se! =P

Eventos de jogos e Booth Babes

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Ah! Os momentos revoltosos!

Todos sabem que nesta última semana ocorreu em Los Angeles a E3 2011, o maior evento mundial da indústria dos games.

Muitos jogos sendo lançados, um auê danado em torno do novo videogame da Nintendo (WiiU), Nintendo 3Ds e suas potencialidades, Kinect, PSVita...

Com tanta coisa legal pra se ver e fazer num evento desse tamanho, em um mesmo dia eu recebi 2 links (pra uma galeria de imagens e um vídeo) que se preocupavam muito mais em cobrir a atuação das modelos contratadas pros eventos do que os jogos e inovações em si!

Todo evento de games é a mesma coisa, parece que os caras das empresas vão mais pra ver a mulherada contratada do que os jogos! E o pior de tudo, é que em todo o evento, rola uma reportagem com entrevistas das modelos, e a famosa pergunta: "O que você gosta de jogar?" - vergonha alheia TOTAL!

Todo mundo sabe que aquela "Mileena Gostosa", ou que a "Militar Japonesa" não entende absolutamente nada do jogo que tá representando e quando muito sabe dizer o nome da franquia que está vestindo!

Pô minha gente, isso aí já gastou!

Primeiro: o evento não é feito só de representantes! Vamos ao que interessa por favor!

Segundo: eu acho que isso só reforça o machismo característico dos gamers: "Mulher não sabe de nada mesmo!"

Terceiro: todo mundo sabe que um bando de modelo só conhece o Mario porque... pô, deixa pra lá! XD

Enfim: tô de saco cheio de coberturas machistas de eventos...

Dando asas aos vícios

segunda-feira, 6 de junho de 2011



Em uma galáxia muito, muito distante... ops, começo errado!

Há alguns anos (mais de dez, pra ser sincera), na extinta Rede Manchete de televisão, estreiou um desenho, sobre uma garota que encontrava uma gata com uma marca de lua crescente na cabeça, que a fez se transformar em uma guerreira que luta pelo amor e justiça - Sailor Moon! Na época, à luz dos meus 10 ou 11 anos, achava o desenho o máximo, ainda sem compreender muito sobre o universo "animesco" e afins. Agora, 15 anos depois da estréia de Sailor Moon na TV aberta, a internet me proporcionou a oportunidade de assistir novamente a esse clássico!

Na verdade, comecei ontem a série do zero, pois já não me lembrava de absolutamente nada da história, e pretendo, conforme for possível, assistir dessa vez sem repetições, cortes ou interrupções (características marcantes das exibições de animes na década de 1990 na TV aberta)!

Devo admitir tamanha surpresa que tive ao término do primeiro episódio, quando eu parei e disse a mim mesma: "Caramba, Sailor Moon é legal"! Estava mesmo muito cética para assistir ao anime novamente, pelo trauma que me foi causado por Guerreiras Mágicas de Rayearth. Sim, eu era muito fã desse anime na minha infância, e quando assisti novamente mal via a hora de terminar, não porque estava gostando, mas pela "obrigação" de assistir tudo até o final pra poder dizer com propriedade que é um anime com uma temática interessante, porém repetitivo e exaustivo.


Muitos devem estar se perguntando: "Tá, e o que isso tem de diferente de Sailor Moon, que é ainda mais repetitivo e exaustivo?". A resposta é, a meu ver, bastante simples. Comecei a ver Guerreiras Mágicas de Rayearth cheia de expectativas, espelhadas na minha experiência prévia com o título (década de 1990 também). Já Sailor Moon eu comecei a ver com o pensamento "Vamos ver qual é...", "Deve ser uma bela bosta!", e acabei me surpreendendo com o clima da história. A proposta é totalmente diferente de Rayearth, se mostrando um anime bem cômico, a começar pela protagonista, que é um verdadeiro fiasco como heroína (totalmente diferente da Hikaru).


Imagino (e já deu pra notar isso pelos dois episódios que assisti ontem), que rapidinho vou enjoar de assistir às transformações e magias, e às aparições do Tuxedo Kamen, mas meu profundo desejo de ver o andamento da história está me dando ânimo de continuar (tanto que já baixei mais dois episódios pra assistir).

Esse post marca o começo da minha aventura, que chamarei de Reencontro com Clássicos. Pretendo adicionar mais animes da minha infância à essa lista. Muitos sabem como sou nostálgica e gosto de reviver algumas experiências! Espero que nem todas sejam decepções como Guerreiras Mágicas, e que atendam às minhas expectativas infantis, em nome dos velhos tempos! =P


Acompanhem, ou "Vou castigar vocês, em nome da Lua!" - XD
Abraços!

Caixola - Um novo começo...

Como alguns sabem, o Pintando o Sete existia desde 2008, e era um blog no qual eu fazia questão de postar minhas experiências com desenho e pintura digital, em uma época que eu realmente me dedicava a isso e quase que somente a isso.

Aproximadamente 3 anos depois, muita coisa mudou. Hoje (infelizmente pra mim) não tenho mais tanto tempo, inspiração e disposição pra trabalhar com as coisas que eu trabalhava antes, do jeito que eu trabalhava antes, etc... Também vários dos projetos que tentei implementar através desse blog foram descontinuados devido às adversidades. Quem me conhece sabe que tenho dificuldades de me planejar e seguir meus planos, e vivo quase no "deixo a vida me levar, vida leva eu...". E nisso eu acabo perdendo meus projetos no limbo, e quase nunca retomo.

Não cortei relações com o desenho em definitivo. Ultimamente tenho até me esforçado pra reatar mais firmemente (e quem ainda fizer questão de saber o que eu faço) as vezes publico um rascunho ou outro no meu deviantArt.

Bom, esse post serve, na verdade, pra marcar a reforma da casa. Depois desse tempo todo ausente dessa vida de aspirante a blogueira, resolvi voltar a ativa, como uma tentativa e estímulo de estudar algumas coisas que há muito tempo me interessam e que agora me são de extrema necessidade (HTML+CSS entre outros)! ^^"

Além disso, vou usar o espaço pra compartilhar meus interesses e vícios (sim, os mesmos de 3 anos atrás! - algumas coisas nunca mudam...)! =P

Como nas reformas a gente acaba perdendo uma parede aqui, um muro ali, eu deletei os posts antigos, porque não acho que eles têm muito a ver com o que eu estou fazendo agora. E devido à muita dor de cabeça adquirida com uma porção de bugs do Pintando o Sete, eu resolvi apagar ele de uma vez e abrir minha Caixola pra vocês (meu novo blog).

É isso. Uma reforma, nova fase, nova etapa, novas experiências. Vamos ver onde a vida me leva agora! Hehehe!

Espero não começar nada e parar logo.

Abraços aos leitores!